A denominação estufa ou abrigo deve ser utilizada quando o objetivo é o aquecimento do ambiente.
Quando o aquecimento do ambiente é indesejável, tem-se o guarda-chuva, cujo objetivo pode ser, por exemplo, evitar os prejuízos do excesso de chuvas de verão. Apesar dessa possível distinção, o termo estufa é o mais popularizado, juntamente com o cultivo protegido.
Existem vários fatores que merecem destaque ao se escolher o local para a instalação das estufas:
a) Topografia: O local deve ser preferencialmente plano. Assim, toda a área terá uma uniformidade de temperatura. Isso é importante, sobretudo, quando se quer cultivar plantas exigentes em luz, como o tomate, pepino e outras. O terreno plano também facilita a irrigação e o manejo durante o cultivo.
b) Vento: Em regiões de ventos fortes, as estufas devem estar protegidas, para evitar que os plásticos sofram danos, elevando os custos de produção. Para isso, é necessário construir quebra-ventos, com a finalidade de diminuir a velocidade do vento. A sua instalação deve ter de 8 m a 10 m de distância da estufa, para que não haja interferência de luz. No entanto, convém ressaltar que os ventos são importantes, pois contribuem para o arejamento das plantas, principalmente nos períodos de temperatura elevada, ou em dias de umidade relativa do ar alta.
c) Luminosidade: A área destinada à construção da estufa deve receber um bom nível de insolação. Recomenda-se que seja longe de bosques. O local deve receber o maior número possível de horas de sol, pois muitas culturas são extremamente exigentes à luz.
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Por Daniela Guimarães.