Vantagens da lavoura de transgênicos

O organismo geneticamente modificado tem obtido grande aceitação pelos produtores, devido à economia de gastos e à facilidade de manejo

Os alimentos transgênicos possuem sementes alteradas para funcionarem como inseticidas naturais ou resistirem a um determinado tipo de herbicida. No Brail, a produção de soja transgênica chega a 82,7%, a de milho está em torno de 80,4% da produção e o algodão corresponde a 40%.

O organismo geneticamente modificado tem obtido grande aceitação pelos produtores, devido à economia de gastos e à facilidade de manejo, com a aplicação de menores quantidades de herbicidas e inseticidas. A tecnologia é uma ferramenta que aumenta a produtividade do campo, aumentando, assim, o tamanho da safra.

Para Marcio de Castro Silva Filho da Universidade de São Paulo (USP), além do manejo e da produtividade, os transgênicos trazem vantagens para o meio ambiente. Segundo ele, "foram introduzidos nas plantas genes que as tornam tolerantes a moléculas de alguns herbicidas de classe toxicológica menos agressiva. Você passa a usar herbicidas que são menos agressivos ao meio ambiente e ao homem".

Atualmente, a extensão das lavouras de soja geneticamente modificadas são de 16,4 milhões de hectares, podendo chegar até 2020 a 30,4 milhões. A área plantada de milho do mesmo período será de 13,3 milhões de hectares, hoje é de 4,3. O algodão que hoje possui 131 mil hectares possuirá 2,1 milhões. No Brasil, nos dias atuais, existem cinco tipos de sojas transgênicas, 18 tipos de milho, nove de algodão e um de feijão, além de 14 vacinas e um micro-organismo (levedura), autorizados para uso.

Por: Virgínia Maria de Araújo